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São Tomé,17Out2022-(Jornal31)- O porto de Ana Chaves e de Fernão Dias foram privatizados para os próximos trinta anos para uma concessionária do Gana SafeBonde. “Foi a melhor opção para viabilizar desenvolver São Tomé e Príncipe” defendeu Osvaldo Abreu, Ministro das Obras Públicas.

Marcada por carências de equipamentos para as operações portuárias, associada a greve constante dos trabalhadores da Enaport (empresa nacional de administração dos portos), o governo são-tomense decidiu privatizar o porto de Ana Chaves, por trinta anos a uma concessionária do Ghana denominada SafeBond que promete investir cerca de 400 milhões de dólares.  Osvaldo Abreu Ministro das Obras Publicas garante que o negócio é lucrativo para o Estado são-tomense.

“Vamos cobrar receitas brutas através do conceito Royalty, não haverá tempo de carência e começaremos por 3 porcento de royaltey depois irá aumentar de 3 a 5 anos progressivamente e depois passaremos a 15, 20 e 25 ao longo de trinta anos de concessão” indicou o governante

Explicou ainda o governante que o “Porto de Fernão Dias, terá a mesma estrutura. Mas a empresa do Gana vai de igual modo construir o Porto de Fernão Dias, dentro de cinco anos.

Os acordos de para o efeito foram assinados esta sexta-feira (14.10). A SafeBond é a gestora do proto do Ghana. “Este de facto constitui a melhor opção que nós encontramos para viabilizar desenvolver para nos podermos com ele desenvolver o nosso País. A partir das infraestruturas portuárias “afirmou Osvaldo Abreu, ministro das Obras Publicas e Infra-estruturas

Safe Bond, segundo Osvaldo Abreu é conhecedor das operações e gestão portuária e acumula experiências em vários países do continente.”

A situação dos trabalhadores foi salvaguardada” no âmbito do acordo rubricado entre as partes. Prometeu Osvaldo Abreu que uma equipa continuará a seguir “o cumprimento do memorando assinado”

De acordo com a clausula do contrato o Estado são-tomense detém 25 porcento e a SafeBond 75 porcento.

“É bom salvaguardar isto nós não vamos investir. Mas sim, vamos colher os benefícios e 75porcento por parte do consorcio que vai investir os cem por cento “assegurou Osvaldo Abreu.

A gestão dos portos será partilhada, dos sete administradores, dois quais serão administradores são-tomenses, nomeadamente presidência do conselho da administração não executiva e a administração de operações cuja equipa já foi constituída.

Por Ramusel Graça