Festival Internacional de Cinema decorre em São Tomé e Príncipe

São Tomé,27Out2022 -(Jornal31) – “Um País sem cinema, sem fotografia e sem imagem é uma família sem álbum de fotografias “alertou o autor são-tomense Ângelo Torres, para preservação da cultura e o investimento necessário para a sétima arte. Um posicionalmente do autor e professor de cinema são-tomense na abertura do Festival Internacional de Cinema que decorre durante quatro dias em São Tomé e Príncipe.

Ângelo Torres, que nos últimos anos, tem marcado presença regular em São Tomé e Príncipe e participações em atividades ligadas arte e formações, disse na abertura do Festfilm que “um País sem cinema, sem fotografia, sem imagem é uma família sem álbum de fotografias”

Para o autor são-tomense que reside em Portugal e formou-se em Cuba” é preciso preservar a cultura e a história, valorizando sobre tudo o cinema.”

Ângelo Torres, autor são-tomense, asiste a abertura do Festival Internacional de Cinema

“Cinema é fundamental no desenvolvimento de um povo no avanço “recordou Ângelo Torres, que considera por outro lado, que o filme da jornalista portuguesa Sofia Pinto Coelho, intitulado Daniel e Daniela, uma obra de preservação de memorias.

“Este filme é a recolha do nosso passado comum de três países de Portugal Cabo Verde e São Tomé que por acaso faz este País”

“Daniel e Daniela” é retrato colonial português na africa lusófona, uma viagem dum ex-contratado cabo-verdiano que-se faz acompanhar da sua filha numa viagem que começa em Portugal, passando São Tomé e Príncipe, Cabo Verde e Guiné. Trata-se de redescobrimento dos amigos e uma oportunidade para que a filha descobrisse as suas raízes africanas.

Sofia Pinto Coelho, autora do filme Daniel e Daniela

“Estou muito honrada, espero que gostem na realidade “disse a documentarista numa curta mensagem transmitida na cerimónia de abertura do filme Daniel e Daniela, que teve lugar no Centro Cultural Português.

“Sou jornalista a mais de trinta anos na Sic jornalismo de combate e de guerrilha e este é a minha primeira experiência de combate num documentário de longa-metragem sempre fica aquele nervosismo de estreante “assegurou.

Centro Cultural Português acolhe abertura do Festfilm

O Festfilm surgiu em 2014, tem oito anos de existência. Nesta quinta edição do festival internacional de Cinema de São Tomé e Príncipe estão em competição trinta curtas e longas-metragens de realizadores africanos e europeus.

Esperemos que no próximo ano haja muito mais apoios, Luís Filipe, que enalteceu a comissão que está na organização do evento. Nesta edição foram selecionados filmes do Quénia, Espanha, Portugal, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe.

Os filmes selecionados a maioria fala sobre as mudanças climáticas, os vencedores serão conhecidos este sábado (29.10) no centro cultural Brasil São Tomé e Príncipe, Guimarães Rosa.

Rui Carmo, embaixador de Portugal em São Tomé e Príncipe, na ocasião enfatizou que “ o Centro Cultural Português, associa-se a esta atividade porque por preservar a língua e a cultura lusófona.”

Por Ramusel Graça

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