São Tomé e Príncipe pretende produzir gás a partir do lixo

São Tomé, 06Nov2022-(Jornal31) – Com apoio da União Europeia, a Camara Distrital de Água Grande, adquiriu equipamentos e transportes para recolha e tratamento do lixo. Na viabilidade económica do lixo, a Camara de Água Grande pretende produzir gás para cozinha.

Com a reciclagem do lixo em São Tomé e Príncipe produz artesanatos de matérias plásticos e o vidro é utilizado na produção de artigos decoração bem como para produção e peças para acabamento de casas de banho e cozinha.

A partir do lixo agricultores produzem fertilizantes biológicos para agricultura e jardinagens. Ainda sim o lixo continua a prolifera em São Tomé e Príncipe associada a falta de meios e falta de educação ambiental.

No entanto, com apoio da União Europeia, a Camara Distrital de Água Grande pretende avançar para produção de gás para cozinha com o lixo que é produzido sobre tudo na cidade de São Tomé que é depositado na lixeira de Penha.

Uma parte dos equipamentos para a instalação da fábrica acabaram de chegar ao País, mais treze viaturas de recolha de lixo. José Maria Fonseca que deixa a liderança da autarquia de Água Grande nos próximos dias, indicou que a produção de energia “é uma fonte alternativa para diminuição do lixo.”

O anúncio deste projeto acontece numa altura que ressurgiram na capital são-tomé vários focos lixo devido o corte na remoção dos resíduos pela empresa de prestação de serviço de recolha do lixo pelo fato do Estado não ter honrado os seus compromissos.

“Trata-se apenas de uma fatura em atraso que o Estado não pagou”, informou José Maria Fonseca.

Por Ramusel Graça

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