Ténis é ainda pouco praticada em São Tomé e Príncipe

São-Tomé, 14Nov2022 -(Jornal31) – Em São Tomé e Príncipe ténis continua a ser uma modalidade rara e a pratica circunscreve a um grupo de elites classe média alta de São Tomé e Príncipe. Mas que gostaria que a modalidade fosse mais praticada.

Aos fins de semana este recinto junto ao mar pertencente a uma unidade hoteleira do País é o ponto de encontro de um grupo de amigos, praticantes de ténis. Um convívio que segundo João Santos, serve para pôr a conversa em dia, trocar impressões sobre os mais diversos assuntos da atualidade nacional, internacional e profissional cada um na sua área.

“Já não consigo ficar em casa aos fins de semana, necessariamente venho cá para distrair e ver os amigos é um ambiente saudável que vale apena” recordou “vale mais lutar pela saúde e físico pois não”

João Santos reside e trabalha em São Tomé e Príncipe há já dezassete anos. Tem uma empresa de mergulho conhece o mar de São Tomé como ninguém. Mas foi no ténis que fez amizades para a vida que até hoje o levam até este recinto. 

“Acima de tudo devemos reconhecer a camaradagem o respeito que reina entre os amigos cá” asseverou João. O Ténis é visto como uma modalidade de elite. Uma ideia que se mantém ainda hoje, pelo menos em São Tomé. 

O número reduzido de praticantes no País e o preço dos equipamentos e materiais desportivos podem ser algumas das razões.

“Em certa medida chega a ser verdade “afirmou Olegário Tiny, um dos praticantes de ténis de longa data.

“Uma raquete profissional custa 100 euros, equivalente a duas mil e quinhentas dobras “asseverou.

Olegário Tiny, diz que começou a praticar o ténis desde tenrã idade, mas foi em França” confessou aonde aprimorou os seus conhecimentos sobre esta modalidade.

“Quando fui fazer doutoramento em Direito em França, tive professor e aulas de ténis, de lá para cá nunca mais deixei de praticar “confessou.

Por ser um apaixonado pela modalidade, conta que desenvolveu contatos junto das autoridades nigerianas em 2010, que-se disponibilizaram em construir campos e disponibilizar formadores para massificar a modalidade em São Tomé.

Segundo ele a federação são-tomense de Ténis não se apropriou da oportunidade que foi criada na altura. Uma situação que considera lesou os interesses da coletividade. Acredita por isso, Tiny que a pratica deste desporto poderia estar a outro nível.

Desporto é vida é dá saúde é praticando ténis que a portuguesa Madalena Ortigão, que reside em São Tomé há já quatro anos combate stress depois de longas horas de trabalho é a frequentador número um deste campo.

“A melhor coisa que pode acontecer depois do trabalho e relaxar, é o desporto é uma ótima receita. Como veem sou única rapariga entre os homens”. Frisou

Para estes entusiastas, ténis é uma paixão sem limites. Os poucos praticantes que há em São Tomé e Príncipe, gostaria que a modalidade fosse mais praticada. Um desafio para o novo governo que acaba de tomar posse num país onde a prática de desporto fica muito aquém dos índices recomendados.

Por Ramusel Graça

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