Oposição são-tomense critica massacre e execução dos golpistas de 25 de novembro

São Tomé, São Tomé e Príncipe – (PANA) Partido da Convergência Democrática, condenou o massacre e a execução dos quatro golpistas envolvidos no assalto ao Quartel-general das Forças Armadas em São Tomé e Príncipe e denunciou a tentativa do Governo em instalar um regime totalitário.

“Desde Fevereiro de 1953 que São Tomé e Príncipe não vivia uma situação trágica e deplorável idêntica traduzida pelo bárbaro assassinato de quatro jovens, segundo a argumentação oficial” lê-se no comunicado lido por Francisco Ramos, porta-voz do partido da convergência democrática PCD.

Avança ainda que “são múltiplos os apsteos sombrios e confusos de que os mesmos se revestem, já que vem sendo marcados por contraditórias versões dos dirigentes afectos ao poder.”

Para o PCD existem uma tentativa da força ora no poder de dar início a um processo tendente a revisão da Constituição e das leis, na perspectiva de estabelecimento de um sistema de carácter totalitário.

Este ato segundo ficou marcado” pela intimidação dos cidadãos, o descrédito das forças armadas nacionais, na sua substituição por força estrangeiras e posteriormente a sua decapitação”

Recorde-se alegada tentativa falhada de golpe de estado no dia 25 de novembro passado, morreram quatro golpistas entre eles, Arlecio Costa, o antigo operacional do Batalhão Búfalo.

Na sequência desta operação condenada pela comunidade internacional, devido a aparamente execução dos golpistas, que igualmente resultou no ferimento de um militar e detenção do ex-Presidente da Assembleia Nacional, Delfim Neves agora em liberdade.

Uma equipa de peritos internacionais entre eles médicos legistas, polícias forenses da Polícia Judiciaria Portuguesa, já encontram no País para determinar as causas da morte dos golpistas e a origem e implicados no caso.

Por Ramusel Graça

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