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São Tomé, 23 fevereiro 2022(Jornal31)- O Sindicato dos Funcionários Judiciais de São Tomé e Príncipe ameaça entrar em greve, se não forem atendidas as reivindicações exigidas sobre melhoria salariais e de condições de trabalho. A posição do sindicato foi tornada pública depois do encontro com Silva Gomes Cravid, Presidente do Supremo Tribunal de Justiça, esta terça-feira.

A entrada em vigor do novo regime remuneratório para os funcionários judiciais, nomeadamente do (Tribunal e do Ministério Público), progressão de carreira, são entre os vários pontos pendentes que ainda não foram atendidos.

Maison Torres, porta voz do Sindicato dos Funcionários dos Tribunais e do Ministério Público, indicou que torna-se necessário fazer novo enquadramento para atribuição dos salários, para que haja justiça salarial.

O sindicalista, diz que o atual sistema é desigual “ porque alguns vencem de acordo com a lei e outros não”.

A contratação de novos funcionários, nomeadamente de um escrivão de direito, e um adjunto é uma necessidade urgente, segundo Maison Torres, que informou ter sido uma promessa de Silva Gomes Cravid, Presidente do Supremo Tribunal de Justiça, que até a data ainda não se concretizou.

O Sindicato dos Funcionários Judiciais promete entrar em greve, se as suas reivindicações não forem atendidas, isto numa altura em que a  abertura do novo ano judicial está prevista para o próximo dia 5 março.

Em 2017, recorda-se que o Sindicato dos Funcionários Judiciais travou uma greve de 3 meses, para reivindicar melhores condições de trabalho e salariais.

No entanto, depois do prometido reajuste salarial ter entrado no esquecimento, o Governo de Jorge Bom Jesus, vê-se a braços com mais um anúncio de greve para resolver, na reta final do seu mandato de quatro anos.

Por Ramusel Graça