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São Tomé, 24 fevereiro 2022-(Jornal31)- A EN1 (estrada nacional número um), que liga Cidade Capital à Guadalupe começou a receber está quinta-feira(24.02), o primeiro ensaio de betão betuminoso. O governo mostra-se preocupado com o nível de execução do projeto, e a construtora portuguesa ACA, promete cumprir o prazo previsto para a realização dos trabalhos, garantindo a qualidade exigida na obra.

Vinte quatro meses é o prazo estabelecido para a conclusão da reabilitação da estrada nacional número um. A intervenção ocorre entre o troço  de São João (cidade capital) à Guadalupe.

A reabilitação do pavimento, passeios, valetas para escoamento de águas pluviais, criação de galerias subterrâneas para passagem de cabos de fibra ótica e infraestruturas da rede elétrica de alta e baixa tensão, bem como a instalação de iluminação pública ao longo da via, fazem parte dos aspetos técnicos da obra.

Esta quinta-feira (24.02) Osvaldo Abreu, Ministro das Obras Públicas, que acompanhou de perto  as obras em curso e mostrou-se preocupado com o nível de execução dos trabalhos.

“Nós ainda estamos muito preocupados com o nível de execução da obra, face ao tempo de duração do contrato,” reconheceu Osvaldo Abreu, Ministro das Obras Públicas, que indicou que as condições climatéricas têm influenciado o desenvolvimento dos trabalhos”.

“Ao longo do mês de março teremos melhores condições para aplicação de maior extensão da camada betuminosa. Poderá haver maior rendimento dos trabalhos a partir de abril. Estes são pequenos ensaios, não é tudo” afirmou o governante.

A pavimentação com betão betuminoso entre São João e Oquê Del Rei (Manga), com cerca de 400 metros de extensão de percurso, estará concluída dentro de três semanas, permitindo a circulação de pessoas e bens.

“Estamos a dar prioridade as zonas mais criticas“

Luís Lima, Diretor de obra da ACA para a reabilitação da estrada EN1, explicou que existem quatro zonas prontas para receber a camada betuminosa.

Segundo ele tratam-se de zonas em que o pavimento apresenta um elevado estado de degradação, que antes do início das obras, estas foram consideradas localidades críticas.

“Até ao final deste ano o objetivo da empresa é aplicar betuminoso em toda a extensão dos arruamentos. Vamos fazer por fases, porque temos várias zonas e troços em que já foram aplicadas as camadas de base e sub-base” indicou Luís Lima.

Com representação em São Tomé e Príncipe, já há dois anos, a construtora ACA promete, Luís Lima “cumprir o prazo de execução e garantir a boa qualidade da obra.”

“É sem dúvidas que o nosso objetivo é deixar a nossa marca que é a qualidade, demonstrando que podem contar connosco para fazermos outras obras” avançou Luís Lima

Estimada em 13 milhões de euros e financiada pelo Banco Mundial, as obras iniciaram em outubro de 2020 e deverão estar concluídas em vinte e quatro meses.

Por Ramusel Graça