População de Neves isolada, ponte de Ribeira Funda afundou

São Tomé, 04 março2022-(Jornal31)-A ponte de Ribeira Funda, desabou esta sexta-feira (04.03), horas depois, das intensas chuvas acompanhadas de ventos fortes que se abateram sobre São Tomé, associadas à enxurradas. A via está cortada ao trânsito da capital para Neves, e vice-versa.

Foram precisas  apenas  cerca de quatro horas, de fortes chuvas associadas às enxurradas, para destruir por completo a ponte de Ribeira Funda.

A forte precipitação originou um aumento do caudal do rio na zona de confluência com o mar, provocando a destruição e o arrastamento da ponte. A ligação entre as duas margens encontra-se cortada, não existindo circulação e trânsito de pessoas e bens. A via está bloqueada quer de um lado, quer do outro.

Ponte de Ribeira Funda engolida pelas forças das enxurradas

Funcionários, público, comerciantes, taxistas, turistas, cidadãos comuns, ficaram retidos de um lado e do outro da via, impossibilitados de prosseguirem a viagem devido a destruição da ponte.

A ponte que desmoronou, foi a que foi erguida na passada terça-feira(01.03) de forma provisória, para permitir a circulação de pessoas e bens.

A antiga infraestrutura original, construída na era colonial apresentava sinais de perigo e insegurança, facto que levou a paralisação dos camionistas dos produtos inflamáveis  da ENCO (Empresa Nacional e Combustíveis e Óleo), no dia (28.02).

A destruição da ponte de Ribeira Funda,  devido a intensidade das chuvas, demonstra, a fragilidade das infraestruturas rodoviárias em São Tomé e Príncipe, e não só.

Aumento do nível do mar arrasta navios do Porto para Baía de Ana Chaves em São Tomé

Os estragos provocados pelas chuvas intensas foram registados igualmente no centro da capital São Tomé, com várias embarcações arrastadas pelo vento, do Porto onde estavam atracadas para a Baía de Ana Chaves, motivando o descontentamento, a aflição e o desespero dos armadores, pelos prejuízos que poderão advir.

Mesmo durante o temporal, que decorreu com chuvas intensas e fortes rajadas de vento, os marinheiros, tentaram a todo o custo impedir que os navios fossem parar à marginal.

Por Ramusel Graça

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