Faltam dois anos para eliminação do paludismo em São Tomé e Príncipe

São Tomé,09Fev2023-(Jornal31) – O plano nacional de emergência de combate ao paludismo em São Tomé e Príncipe está a ser elaborado para permitir que o País elimine o paludismo em 20025. Há dois anos da meta, a doença tende aumentar no País, mas os casos estão controlados.
Dados provisórios do Ministério da Saúde de São Tomé e Príncipe indicam que o País registou em 2022 quatro mil e dezasseis casos, sendo oito dos quais importados da Nigéria, Africa Sul, Angola e Guiné Equatorial.
Em 2021 houve uma morte. Trata-se de um “cidadão europeu”, afirmou Carlos Bandeira, responsável do CNAE (Centro Nacional de Endemias de São Tomé e Príncipe).
Este medico explicou ainda que o caso se verificou pelo facto de a vítima ter-se dirigido tardiamente ao Centro de Saúde.

Atualmente com exceção de Água Grande, os distritos de Lembá, Lobata, Cauê e na Região Autónoma do Príncipe, têm verificado aumento de casos de paludismo que segundo o sistema nacional de saúde garante estar sob vigilância.
O aumento de casos segundo disse” tem haver diretamente com as mudanças climáticas que tem originados vários criadores de mosquitos.
“O relaxamento das pessoas, as casca de buzio que-se vê por tudo quanto é canto, as latas de sumo, os buracos de caranguejo há uma series de fatores” referiu
“È preciso pensarmos na penalizações assim não conseguiremos atingir a meta” sublinhou
Para que o sistema nacional de saúde possa registar, “zero caso de paludismo em 2025”, os técnicos de saúde e com o apoio de parceiros internacionais, elaboram plano de emergência de combate e eliminação.
“De 2000 a 2010, tínhamos os casos controlados” garante Carlos Bandeira para depois dizer que “a partir de 2011,sentimos que começou a ver aumento de casos também não exagerados.”

Carlos Bandeira, frisou que” serão identificadas, as fraquezas ao longo do percurso para melhorar a intervenção dos agentes de saúde”.
“A nossa ação tem que ser emergente não podemos perder tempo “informou o diretor do CNE (centro nacional de endemias).
O plano em elaboração será entregue ao governo para ser implementado o mais breve possível informou o medico Carlos Bandeira”
Já em março próximo iniciara no País vigésimo primeiro ciclo de pulverização veio a festa nos suspendemos estamos a preparar para que no março retomemos o vigésimo primeiro ciclo de pulverização como sabe água grande é sempre generalizado e noutros distrito fazemos focalizados.
Por Ramusel Graça
Deixe uma resposta