Jornal31

São-Tomé, 13 março 2022-(Jornal31)- O Primeiro-Ministro São-Tomense, Jorge Bom Jesus, e líder do MLSTP-PSD (Movimento de Libertação de São Tomé e Príncipe Partido Social Democrata), briga por um segundo mandato, (18.03), a liderança desta força política. Concorrem igualmente ao cargo o antigo Primeiro-Ministro Rafael Branco, e Américo Barros atual governador do Banco Central.

Jorge Bom Jesus, Primeiro-Ministro São-Tomense mostra-se confiante na sua reeleição a liderança do partido da independência de São Tomé e Príncipe, o MLSTP-PSD (Movimento de Libertação de São Tomé e Príncipe, Partido Social Democrata).

O Presidente do MLSTP-PSD, Jorge Bom Jesus, diz que se recandidata com a finalidade de incutir uma nova dinâmica dentro do partido e congregar os militantes, rumo às próximas eleições legislativas e autárquicas.

Este fim de semana, Jorge Bom Jesus, reuniu-se com os militantes de Água Grande, que segundo ele será o distrito determinante na vitória.

“Eu estive cá a conversar e a persuadir, esgrimindo os meus atributos e todos os meus argumentos”.

Votam no congresso marcado para sábado (19:03), seiscentos congressistas, um evento ao qual Jorge Bom Jesus, quer que seja “um momento de reafirmação da força do partido”.

Divisão interna no MLSTP

O Primeiro-Ministro São-Tomense Jorge Bom Jesus, garantiu que foi avisado pelos órgãos competentes do partido, que não será o único candidato ao congresso.

Rafael Branco, antigo Primeiro-Ministro (2010-2012) e Américo Barros, atual vice-Presidente do MLSTP-PSD, governador do Banco Central, também irão disputar a liderança do partido.

Questionado sobre a fragilidade da liderança  do partido, como sendo um dos motivos que abriu caminho para o aparecimento de mais candidaturas, Jorge Bom Jesus, refere o seguinte: “não cabe a mim julgar a atitude de uns e outros. A história nos julgará a todos, vou continuar o meu trabalho”.

“Os militantes estão a pedir que nos demos as mãos para aproximar as posições, para podermos dialogar uns com os outros” frisou Jorge Bom Jesus, tendo garantido que “ o ideal seria levar uma chapa única, não sendo possível, as candidaturas irão ao voto, e o melhor ganhará”.

Mas, Jorge Bom Jesus, afirma que “não teme os outros dois candidatos”, ele entende” que tem responsabilidades e diferenciada por ser Primeiro-Ministro,” e garante por outro lado, que o seu posto enquanto chefe do executivo não estará em causa “tudo aponta para que eu continue a sê-lo até ao final do ano.”

“Daí a minha decisão de recandidatura para que haja estreita sintonia entre o partido e a governação, para que não haja dessintonia e cacofonia”, explicou Jorge Bom Jesus

Caso seja eleito, Jorge Bom Jesus promete medidas de fundo no partido MLSTP-PSD. Espera contar com “os congressistas para dar a esta direção todo o conforto necessário”

“Saberei tirar as minhas ilações em função do resultado, há uma série de variáveis que eu próprio poderei tomar” sublinha Jorge Bom Jesus

Em julho de 2018, Jorge Bom Jesus foi eleito, Presidente do partido da independência, o sexto na história do MLSTP. Já foram igualmente Presidentes do MLSTP-PSD, Manuel Pinto da Costa, Fortunato Pires, Guilherme Posser da Costa, Rafael Branco e Jorge Amado.

Por Ramusel Graça