Implante da prótese no joelho realizada com sucesso em São Tomé e Príncipe

São Tomé,23Fev2023-(Jornal31) – Ortopedistas portugueses e são-tomenses, realizam cirurgia para implante de prótese cimentada ao joelho e a anca pela primeira vez no Hospital Ayres de Menezes, em São Tomé e Príncipe fruto da missão humanitária medica, da Função Andar.

Um paciente de 64 anos de idade que sofria de atroce severa nos dois joelhos foi operado ao esquerdo com sucesso. Foi a primeira cirurgia desta natureza e o implante de prótese cimentada realizada no País.

Segundo Celso Matos, a articulação do paciente em causa “estava danificada” devido ao desgaste do joelho, por causa da sua idade avançada. Relatou ainda o ortopedista são-tomense que António(paciente) vivia com “dores constantes”.

 A cirurgia liderada pelo ortopedista português, António Sales, chefe da missão humanitária medica da autoria da fundação Andar foi realizada em parceria com os ortopedistas são-tomenses.

Implante da prótese no joelho demorou cinco horas.

Celso Matos, referiu que tal como António e os restantes pacientes submetidos a cirurgia fazem parte de uma longa lista de doentes que aguardam pela viagem à Portugal a fim de serem tratados nos hospitais portugueses

“Esta missão que se insere no processo de uma dimensão humana, mas também de capacitação de recursos, isto nós pretendemos vir a São Tomé e deixar a possibilidade de recursos humanos poderem a continuar a fazer estes tipos de cirurgias “afirmou o português António Sales chefe missão medica humanitária.

“É uma cirurgia altamente pratica. É uma cirurgia muito importante para o bem da nossa população,” disse Legisly Neves, ortopedista são-tomense que participou da cirurgia ao joelho para o implante da prótese aos pacientes que sofrem de atroce.

Ortopedistas portugueses e são-tomense, fizeram a cirurgia ao joelho para implante da prótese.

No entanto garante que “é algo que podemos fazer aqui em São Tomé, infelizmente a escassez rotineira impedi-nos. Havendo investimento ajudaria a reduzir as evacuações para Portugal” sugeriu o medico. O paciente segundo as previsões medicas poderá ter a mobilidade restabelecida de dentro de três a seis meses.

As próteses e os matérias cirúrgicos utilizados nas cirurgias aos joelhos no hospital Ayres de Menezes são doações da Skymedic, fabricante dos produtos stryker.

A recuperação do paciente demorara entre três a seis meses.

A missão medica portuguesa é composta, por um ortopedista, dois reumatologistas, um dermatologista, e uma enfermeira, além das cirurgias realizaram, consultas no hospital Ayres de Menezes, ofereçam doações ao Lar Simoa Godinho da Santa Casa da misericórdia e ao projeto de desenvolvimento integrado de Lembá ofertaram uma ambulância.

Por Ramusel Graça

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