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São Tomé, 26Fev2023(Jornal31) – O torneio “O! Yes”, um novo programa de formação juvenil de futebolistas financiado pelo Comité Olímpico São Tomense através da sua congénere, foi inaugurado este sábado no Centro Olympafrica Ayda Quaresma em Folha Fede Trindade.  Identificação de valores e cultura dos valores olímpicos.

Quinze anos depois da vigência do torneio futebol-net, com a conquista do título de vice-campeão do torneio regional em 2018 no Togo, João Costa Alegre, Presidente do Comité Olímpico de São Tomé e Príncipe, deu ponta pé de saída ao novo programa de formação juvenil “O!Yes” financiado através da fundação Olympafrica, Solidariedade Olímpica e Comitê Olímpico São Tomense

Na equipa de futebol onze misto em que participam (três meninas e oito rapazes), sem a presença da equipa de arbitragem, prevalece “amizade, respeito e excelência “valores olímpicos plasmados para a competição.

“Quando eles jogam sem arbitragem é para eles próprios reconheçam que cometem falta” “afirmou João Costa Alegre, em declarações a imprensa na abertura do “O!Yes” no Centro Olympafrica Ayda Quaresma, marcado pela entoação do hino nacional e do COI (comité olímpico internacional).

Costa Alegre compara “O!Yes” ao tradicional futebol(mato) que no seu entender, esteve na formação de nomes como, Lavia, Minho, Tati, Cardoso, Ratinho, Esquerdimha, antigos jogadores que eternizaram o futebol são-tomense.

“Se estamos a fazer isso hoje e porque sentimos que partir da educação podemos ter novos talentos ter um bom futebol”, ressaltou João Costa Alegre que considera que “amanhã compete aos clubes quando o menino tiverem 16 e 17 anos de idade ele pode jogar em qualquer clube”.

O legado do Centro Olympafrica Ayda Menezes, obtido nos últimos quinze anos obrigou o comité olímpico segundo Costa Alegre, a expandir o centro noutros distritos sem apontar, no entanto, o nome.

Acredita Alegre que a formação da camada juvenil vai permitir relançar o futebol noutras paragens do mundo.

“Nós já tínhamos jogadores no Benfica, alertou para depois dizer que “vi dois a três meninos com talentos é preciso que há já quem perceba da matéria. O nosso problema é essa gente certa no lugar certo” rematou João Costa Alegre.

Desafios

Hilcar Cravid, coordenadora do Centro Olympafrica, diz que são várias as expetativas com a realização deste torneio que termina em junho próximo.

“Queremos terminar esta primeira edição com maior taxa de participação “frisou Cravid  

“Daqui certamente vamos eleger os melhores que futuramente irão representar São Tomé e Príncipe noutros compromissos internacionais”

Trabalhamos com as crianças dos 8 aos 15 anos de idade acreditamos que descobrimos muito talento ao nível interno mais depois dos 16 anos não uma sequencia do trabalho “atirou Aureliano Semedo, um dos técnicos de Olympafrica.

“O meu maior receio é que não haja continuidade porque aqui descobrimos muitos talentos “indicou este técnico.

Por Ramusel Graça