Rapper Pekagebon comemora 20 anos de carreira em São Tomé

São Tomé,17Abril2023 – (Jornal31) – O rapper são-tomense Pekagebon comemorou este fim-de-semana na CACAU os vinte anos de carreira. O músico foi homenageado pela Direção da Cultura. Pekagebon acredita que músicas de intervenção social podem mudar a trajetória do País e do continente africano.

Pérsio e Silva, o no mundo artístico “Packagebom”. Começou a carreira artística em 2003 e é através do RAP que passa mensagens sociais. Um estilo musical que marca a trajetória dos vinte anos comemorado no espetáculo no qual estiveram presentes outros rappers.

Com duas obras discográficas no mercado, Kenya apoia Pekagebon de forma incondicional, tal como Karbons, que abriu o palco do show por ocasião dos vinte anos de carreira do rap Pekagebon.

“Nós acompanhamos a trajetória de Pekagebon, marcada de sucessos. E acreditamos não tem sido fácil a carreira de qualquer artista” afirmou Karbons.

A noite de festa em São Tomé foi coroada com a atribuição de um diploma de mérito pela Direção da Cultura ao cantor, que contou com a presença dos familiares mais próximos. Pekagebon, diz que canta para inspirar os seus seguidores para tentar mudar a sociedade.

“Estou muito grato pelo reconhecimento por parte da Direção da Cultura. Não dinheiro paga isto, é importante dá-nos força para seguir em frente “sublinhou o músico.

O Rapper, que vive em Portugal, acompanha a situação política em São Tomé e Príncipe e em Africa fez questão de compor uma música sobre o estado da democracia no arquipélago de São Tomé, volvidos 47 anos da independência.

“Africa esta toda ela politizada. Tudo é política e a política só nos divide parece que é sistema propositado que a pobreza continue a marcar passos de forma forma continua em africa, ressaltou Pekagebon que afirmou que “africa tudo tem para ser continente de sucesso mas nada tem Europa por exemplo não recursos mas tem tudo. Temos de perceber que alguma falha está em nós.”

África, marcada pelas pobres e pelos políticos que reinam, em terras onde os povos vivem muitas vezes perto da miséria. É esta a visão de Pekagebon, que acredita que o rap e os rappers podem mudar a situação através da cultura.

Por Ramusel Graça

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