Jornal31

São Tomé, 28 março2022-(Jornal31)- O Governo São-Tomense anunciou esta segunda feira(28.03), o início da campanha de tratamento em massa da população contra o paludismo com compridos, e distribuição de mosquiteiros impregnados, para que o país atinja em 2025 a erradicação do paludismo, que deixou de ser um problema de saúde pública no arquipélago.

De acordo com o esquema terapêutico, em um mês, segundo Filomena Monteiro, Ministra da Saúde de São Tomé e Príncipe, serão administrados aos residentes de 10 localidades do distrito de Água Grande consideradas zonas criticas,” comprimidos de diaterminizina e piperatina durante dois dias consecutivos”

Monteiro, que é também médica de formação, anunciou que o comprimido primaquina será administrado aos pacientes diariamente num total de três ciclos com um intervalo de um mês.

A redução do índice do paludismo em São Tomé e Príncipe, levou o país a fase endémica, que se traduz na eliminação dos vetores, através de um diagnóstico precoce, acompanhamento dos casos e  vigilância epidemiológica.

“O tratamento em massa é uma ação preventiva que consiste em administrar medicamentos em massa a toda população, sobretudo em lugares de fortes focos epidémicos, com ou sem sintomas, de forma a reduzir ou interromper a transmissão por plasmódio folosciparo, explicou Filomena Monteiro.

A governante São-Tomense que falava em Oquê Del Rei, por ocasião  do lançamento da campanha de tratamento em massa do paludismo, referiu que o pais deve declarar-se livre da doença em 2025. Faltam três anos para o efeito.

Há sete anos que o paludismo deixou de ser um problema de saúde pública em São Tomé, graças ao programa de combate à doença iniciado em 2005.

Xu Yingzhen, embaixadora da China em São Tomé e Príncipe, um dos parceiros de cooperação com o estado Santomense na luta contra a doença, disse que” China tem colocado o conhecimento adquirido há vários anos, por parte da sua missão técnica, fruto da experiência de combate travado contra esta doença, que culminou com a eliminação da doença naquele país asiático.”

Por Ramusel Graça