Eleições legislativas, autárquicas e regional, serão no dia 25 de setembro

São Tomé, 02 Abril 2022-(Jornal31)-O Presidente São-Tomense, Carlos Vila Nova, marcou para o dia 25 de setembro a realização das eleições legislativas, autárquicas e regional, depois de ter ouvido os partidos políticos, com e sem assento parlamentar.

O Presidente São-Tomense justificou a escolha de 25 de setembro, como sendo a data para a realização das eleições legislativas, autárquicas e regional, “por não poder haver democracia sem a realização de eleições.”

Presidente da República, Carlos Vila Nova, transmite mensagem à Nação, sobre a marcação da data das eleições(31.03)

Dois dias depois do Presidente da República, ter auscultado os partidos políticos, sobre a data consensual para marcação das eleições, Carlos Vila Nova, através de um Decreto Presidencial, tornado público na quinta feira(31.03), marcou as eleições para 25 de setembro.

Disse ainda Vila Nova que, “as eleições custam dinheiro” e que o País está obrigado a gastar o menos possível, tendo em conta o contexto socioeconómico que vivemos, agravado pela Covid-19”, justificando assim, a necessidade da organização conjunta dos três eventos no mesmo dia.

Emigrantes elegem deputados

Nestas eleições legislativas, pela primeira vez, em dois círculos eleitorais na diáspora em africa (Angola, Cabo-Verde, Guiné Equatorial, Gabão) e na Europa (Portugal, Reino Unido, França, Bélgica, Holanda e Luxemburgo) os emigrantes elegem deputados.

“Nossos emigrantes no mundo, este ano pela primeira vez na nossa história, o vosso voto também contará para a escolha dos deputados”, afirmou o Presidente da República na sua comunicação à Nação esta quinta feira(31.03).

 Segundo Vila Nova “este é um sacrifício que vale a pena, porque todo o São-Tomense, onde quer que esteja tem de ter voz e ser ouvido. Desta vez, terão o voto. Será um esforço acrescido para o País”.

Palácio do Povo

Da ronda de auscultação promovida pelo Presidente da República, Carlos Vila Nova, com os partidos políticos, com e sem assento parlamentar, recorda-se que o Movimento de Cidadãos Independentes propôs que a data das eleições fosse o dia 2 de setembro, porque acredita, Nelson Carvalho, permitiria melhor organização do pleito, em que pela primeira vez a diáspora também irá participar.

O PCD  (Partido da Convergência Democrática), através do seu Presidente Danilson Couto, sugeriu que o escrutínio fosse realizado no dia 9 outubro, e tal como o MLSTP, aconselhou ao Presidente da Republica, Carlos Vila Nova  a não anunciar para já a data das eleições, para que o País não entrasse em clima eleitoral tão cedo e prematuramente em gestão.

Por Ramusel Graça

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