Aumento do preço de combustíveis deixa a população em pânico

São Tomé, 02 Abril 2022-(Jornal31)- Os combustíveis custam mais caro em São Tomé e Príncipe, desde (01.04). A subida dos preços resulta segundo o Governo São-Tomense, da situação geopolítica internacional, agravada pela invasão da Russa a Ucrânia.

Um comunicado do Ministério do Plano, Finanças e Economia Azul, tornado público na quinta-feira (31.03), anunciava o aumento dos combustíveis em São Tomé e Príncipe.

De acordo com o Ministério das Finanças, a gasolina que custava 30 dobras, passará a custar 35 dobras, equivalente a 1,43 euros.

O gasóleo que custava 25 dobras, é vendido agora a 30 dobras, equivalente 1,22 euros, por litro.

O petróleo doméstico que custava 15 dobras o litro, custará 17 dobras, equivalente 0,65 cêntimos do euro.

A reação da população não se fez esperar, os automobilistas pedem ao governo medidas que possam aliviar o peso da subida dos preços no mercado interno.

Combustíveis mais caros em São Tomé e Príncipe, desde 1 de abril 2022

“É preciso que o governo encontre uma alternativa que possa ajudar as pessoas, tudo está a disparar, não pode ser! reclama um automobilista na gasolineira.

“Eu por exemplo, vivo em Porto Alegre a 80 quilómetros da capital, vim comprar combustível para vender. Lá, terei que vender 40 dobras o litro de gasolina, porque não tenho outra alternativa, tenho que ganhar alguma coisa “afirmou, recordando que eram previsíveis os tais aumentos.

O Ministério das Finanças evocou que a sua decisão baseou-se, na atual conjuntura geopolítica internacional, agravada pela guerra.

Aumento de combustíveis em São Tomé, deixa a população em pânico

“Nós sabemos que o país produz pouco ou quase nada”, mas alerto ao governo” que faça alguma coisa para ajudar as pessoas mais desfavorecidas ”atirou um outro cidadão, inconformado com o aumento dos preços”.

Sublinhou ainda este mesmo cidadão, que uma família numerosa terá graves problemas, porque os preços dos transportes irão aumentar e não terão como contornar essa situação, uma vez que não há aumento salarial”

ENCO (Empresa Nacional de Combustíveis e Óleo), sob a tutela da estatal Angolana Sonangol, responsável pelo abastecimento de combustível a São Tomé e Príncipe, recorda-se decidiu, reduzir o fornecimento de combustível ao governo, por incumprimento de contrato e dívidas.

Por Ramusel Graça

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