Polícia Ambiental entra em ação em São Tomé e Príncipe

São Tomé, 20 de abril 2022-(Jornal31)-Foi institucionalizado em São Tomé e Príncipe a Polícia Ambiental, uma unidade composta por vinte operacionais que terá a missão de salvaguardar o ambiente.
Assiste-se a uma nova reorganização dos serviços da Polícia Nacional. A Polícia Ambiental é o novo ramo da polícia nacional, que surgiu por causa da degradação acelerada do ecossistema nacional. A fauna e a flora, a exploração de inertes e também a poluição sonora serão as suas áreas de atuação.
O comandante da UPAB (Unidade de Proteção Ambiental e Biodiversidade), Domingos Frota foi investido no cargo e prometeu fazer cumprir as disposições legais em vigor.
“Esta polícia pretende de forma gradual ter ações mais proactivas e incisivas nestas novas áreas, à luz das nossas atribuições legalmente previstas” proferiu Domingos Frota, comandante da UPAB.
A exploração de inertes tem degradado as praias e regiões costeiras, a exploração da madeira para construção civil avança pela mata adentro em várias regiões do País.

A caça das tartarugas e de outras espécies endémicas em vias de extinção, serão outra vertente de atuação da UPAB. As organizações não-governamentais que atuam no País decidiram apoiar o governo a estancar esses problemas que comprometem o futuro do planeta.
“Estamos perante uma nova realidade, isto ficou bastante patente durante as nossas ações de sensibilizações no terreno, nos órgãos de comunicação social, por isso, é inquestionável precisamos e precisaremos da colaboração de todos” disse Roldão Boa Morte, comandante da Policia Nacional.

“Gostaria de exortar a nossa população e a todos, que direta ou indiretamente lidam com a matéria ambiental, que não vejam a nossa polícia como um obstáculo, expressou Roldão Boa Morte.
Segundo o mesmo, “o processo de mudança do atual sistema tem sido penoso para todos nós, enquanto filhos e residentes nestas ilhas.
O combate ao crime organizado, a fiscalização e o ordenamento do trânsito, a manutenção da ordem e segurança pública, deixam de ser as únicas áreas de atuação da Polícia Nacional.
Por Ramusel Graça
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