Governo são-tomense defende a redução de jornalistas nos órgãos públicos

São Tomé, 04 maio 2022-(Jornal31) – O Secretário de Estado da Comunicação Social São Tomense, Adelino Lucas, defendeu esta terça-feira (03.05) o saneamento de jornalistas que trabalham nos órgãos públicos, para conferir maior qualidade dos conteúdos produzidos.
A visão do governo sobre o atual contexto da comunicação social são-tomense, foi transmitida pelo mesmo, ao que no seu entender prevê “o futuro não promissor”.
“Havia abnegação e entrega ao trabalho no passado, preocupava-se com questões salarias, a qualidade de conteúdo de longe era outra”, afirmou, Adelino Lucas, por ocasião do dia internacional da liberdade de imprensa.

“É necessário redimensionar para dar credibilidade aos órgãos de comunicação. Estou a falar da necessidade de nós retomarmos a questão da transformação dos órgãos em empresas públicas “defende Adelino Lucas, que no seu entender a comissão de avaliação de carteira profissional terá a tarefa de selecionar os melhores profissionais para atribuição de título.
“Os critérios terão que ser adotados e uma limpeza necessária terá que ser feita, para dar credibilidade aos órgãos. Se a televisão tem 60 jornalistas, e se a comissão entender que deve reduzir para 40, deve fazê-lo sem receios, “sublinhou Adelino Lucas.
Nos órgãos públicos rádio (RNSTP) Televisão (TVS) e Agência de Notícias Estatal (STP-Press) trabalham cerca de 100 profissionais que para Adelino Lucas poucos conhecem o diploma que regula o exercício da profissão em São Tomé e Príncipe.

Este governante, disse na ocasião que existe liberdade de imprensa em São Tomé e Príncipe, tendo citado como exemplo o facto do Conselho Superior de Imprensa, não ter recebido nenhuma notificação ou queixa dos jornalistas, por terem sido censurados no exercício da plena atividade nesta legislatura.
O seminário organizado pela associação dos jornalistas são-tomenses, que versou sobre a reapreciação de vários diplomas que regulam o funcionamento da comunicação social, foi uma forma de chamada de atenção aos profissionais da classe para a existência desses diplomas, segundo Juvenal Rodrigues. No seu entender, revela que foi muito apropriado e oportuno para a classe profissional.

“Ouve-se muito falar de censura e autocensura, muitos falam sem conhecimento de causa. Frisou, para depois dizer que “existem diplomas legais que permitem censurar estes tipos de atos”.
O jornalista Juvenal Rodrigues, avançou ainda que “é preciso falar com conhecimento de causa e defende o redimensionamento dos jornalistas nos órgãos públicos para conferir maior qualidade aos conteúdos divulgados.
“É preferível trabalhar-se com oito pessoas e ter um conteúdo com qualidade” assegurou.
Por Ramusel Graça
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