Jornal31

Há 15 dias, segundo relatos da comunidade piscatória de Colonia Açoriana, no sul de São Tomé, que o reptil tem procurado alimentos, mas tem sido travado por cães, segundo a mesma fonte. 
Populares confirmam ter visto o animal mais de três vezes, e que o mesmo tem saído do mar habitualmente às 19 horas. 
Mas alarmes provêem dos cães, quando se avistam com o bicho carnívoro que, segundo se diz, aparenta ter dois metros de cumprimento. 
Uma patrulha militar deparou-se com o animal, mas não conseguiu chegar ao seu encalço, pois este se esconde sempre que se apercebe de alguma iluminação de carinhas da força da marinha. 
Populares queixam-se de ter deixado de consumir peixe, há já quinze dias, desde o aparecimento do crocodilo. 
Pescadores temem ser atacados no alto mar, acrescentaram. 
Sem uma solução em vista por parte das autoridades competentes, os residentes de Colónia Açoriana Praia, a cerca de 100 quilómetros da cidade de São Tomé, prometem matar o animal, cujo sexo ainda é desconhecido. 
A sua primeira aparição pública do animal aconteceu na primeira semana de março último, na Praia de Sete Ondas, na vila da Ribeira Afonso, a sul da ilha. 
O crocodilo do Nilo entra pela primeira no registo da biodiversidade das ilhas equatorianas de São Tomé e Príncipe, e passa a ser mais temido, após a cobra preta, refere-se. 
Por Ramusel Graça