Presidente são-tomense visita os quartéis e pede espírito de “resiliência” aos militares

São Tomé, 22 de maio de 2022 – (Jornal 31) – O presidente são-tomense e comandante supremo das forças armadas, Carlos Vila Nova, pediu esta sexta-feira (20.05) aos militares espírito de sacrifico na defesa da pátria, anunciando que dentro e fora do País tem envidado esforços no sentido de mobilizar apoios para as forças armadas, visando fazerem face às ingentes tarefas que lhes cabem.

“Cada um de nós investido nas suas funções deve exercê-las com nobreza”, afirmou Carlos Vila Nova, Presidente da República de São Tomé e Príncipe quando se dirigia aos militares na parada do quartel do Morro, no final da sua visita à Instituição.

“Defendemos a mesma causa que é o bem-estar e melhoria para o nosso povo”- ressaltou o estadista são-tomense que é também comandante supremo das forças armadas, na sua primeira deslocação ao Quartel, desde que foi investido no cargo.

Presidente São Tomense, visita os quarteis das forças armadas (20.05) sexta-feira

A visita do Presidente da República visou acalmar os ânimos entre as chefias das estruturas e dois ramos das forças armadas, devido à sua ausência no ato de juramento de bandeira dos novos mancebos que colidiu com a sua visita oficial de três dias a Angola.

“Cabe-me de facto o dever de hoje depois de conhecer melhor a casa, as estruturas que a compõem, as infraestruturas e as perspectivas “, indicou – para depois afirmar que ” continuará a fazer no que for preciso para o bem-estar das forças dentro do País e no exterior.”

Carlos Vila Nova ressalvou por outro lado que as contingências a que está submetido o País não lhe permitem “num abrir e fechar dos olhos resolver todos os problemas.”

Comandante supremo das forças armadas, Carlos Vila Nova, visita centro de instrução militar, base dos fuzileiros navais

Segundo ele, o espírito de resiliência deve manter-se sempre vivo nos militares, tendo apontado como exemplo os ganhos obtidos na luta contra o paludismo, que se encontra na fase de eliminação e igualmente a luta contra a Covid-19, que está controlada no País.

Sem meios rolantes e infraestruturas, as forças adaptaram dois ramos, nomeadamente terra e mar, sendo que nos últimos anos os parceiros de cooperação de São Tomé e Príncipe têm apoiado a guarda costeira na melhoria da sua capacidade de fiscalização e vigilância das águas territoriais exclusivas, Z.E.E, (zona Económica Exclusiva).

Por Ramusel Graça

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