Chuvas intensas causam estragos na Região Autónoma do Príncipe

São Tomé, 26maio2022 -(Jornal31) – O Governo são-tomense reuniu-se em conselho de Ministro Extraordinário esta terça-feira (24.05), e decretou estado de calamidade pública para os próximos quinze dias na Região do Príncipe, devido aos estragos causados pelas chuvas intensas que se abateram sobre a região na segunda-feira (23.05), sem ter feito, no entanto nenhuma vítima mortal.
O Governo São-Tomense, sob proposta do governo regional, decretou estado de calamidade pública na região, face à catástrofe natural que deixou um rasto de destruição na Ilha do Príncipe, com maior registo na cidade de Santo António e arredores.
Wando Castro, Ministro da Presidência e do Conselho do Ministro, disse que” as finanças foram orientadas para desbloquearem uma verba de urgência para fazer face às primeiras intervenções e acudir as famílias que foram afetadas por este temporal.”
“Vamos disponibilizar do tesouro público 500 a um milhão de dobras”, assegurou o governante.

Filipe Nascimento, Presidente do Governo Regional do Príncipe, numa comunicação proferida a partir do seu gabinete, informou que “as vias de acesso à comunidade da Bela Vista, Abade, Aeroporto, Picão e Telele, estão cortadas por causa da erosão das rochas.
Na sequência da tempestade tropical, a única bomba de combustíveis da ilha ficou inoperante, resultado da subida do nível do mar que confluiu com as águas das chuvas e alagou toda a cidade de Santo António.
Num balanço provisório, Nascimento referiu por outro lado, que muitas famílias perderam os seus pertences, nomeadamente, “móveis e eletrodomésticos em consequência do temporal”.

Na região com cerca de 7 mil habitantes, foi ativado o comité de crise, composto pelo conselho de prevenção de catástrofe natural, forças militares e paramilitares, os serviços de bombeiros e da proteção civil.
Esta quarta-feira (25.05), Filipe Nascimento, revisitou os locais mais afetados, com vista a ter um maior conhecimento dos estragos para coordenar a ajuda aos sinistrados e preparar a reconstrução das infraestruturas destruídas pelas chuvas.
No entanto, o primeiro-ministro são-tomense prometeu em conferência de imprensa aos órgãos da comunicação social, deslocar-se à Ilha do Príncipe, para prestar solidariedade ao governo regional, a população e avaliar as necessidades.
Por Ramusel Graça
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