Casos de assédio e abuso sexuais aumentam em São Tomé e Príncipe, diz Governo

São Tomé, 06 Junho (JORNAL31) – O número de casos de assédio e abuso sexualidade em escolas aumenta em São Tomé e Príncipe, declarou a ministra sã-tomense da Educação, Julieta Rodrigues. 

Pronunciando-se sobre o fenómeno, por ocasião dão mês da criança, a governante indicou igualmente que aumentou o número de professores prevaricadores. 

Todavia, ela informou que ações estão em curso para se inverter o cenário.  

A seu ver, está práticas, incluindo abandonos escolares, adiam o futuro das crianças são-tomenses. 

“O professor prevaricador” tem sido submetido a processos disciplinares e, posteriormente, enviado à justiça, acrescentou. 

Dados do Ministério da Educação indicam que, durante o ano letivo 2020-2021, foram processados 11 professores em diferentes escolas secundárias de São-Tomé, pelas mesmas causas. 

“A justiça precisa de ter cada vez mais mão pesada. Vamos trabalhar para proteger as crianças, porque nada justifica este comportamento animalesco” indignou-se, por sua vez, o primeiro-ministro, Jorge Bom Jesus. 

Além do abuso e do assédio sexuais, o abandono escolar e maus tratos figuram entre muitos  prolemas que enfrentam as crianças em São Tomé e Príncipe, disse Julieta Rodrigues, para quem. Estes males, entre outros, continuam a ser um grande flagelo social. 

Por sua vez, o Presidente da República, estimou que cabe à família, enquanto sustentáculo da sociedade, retomar os valores da vida. 

“Há décadas que temos vindo a aderir a convenções e tratados, e a acordos internacionais relativos aos direitos das crianças. Mas, adotamos poucas medidas que visam a implantação efetiva destes diplomas”, lamentou Evaristo Carvalho. 

“Por um São Tomé e Príncipe digno de paz e justiça social” foi o lema escolhido este ano para celebrar o mês da criança no país. 

Por Ramusel Graça

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