Funcionários da Assembleia Nacional de São Tomé e Príncipe entram em greve por tempo indeterminado

São Tomé, 23 junho (Jornal31) – Os funcionários da Assembleia Nacional rejeitaram a proposta de lei de reajuste salarial do governo liderado por Jorge Bom Jesus, entraram em greve por tempo indeterminado por não abrirem mão as conquista salarias conquistadas no regime privativo de que são abrangidos. 

“Os direitos adquiridos pelos funcionários da assembleia “é inegociável, disse Adalberto Catambe, funcionário da Assembleia Nacional e membro do sindicato da classe, em greve. 

“O governo terá que refletir, sobre a sua proposta”, adverte Adalberto Catambe, e aconselhou, por outro lado, ao governo a retirar “a sua proposta, ou sob pena de mante-la nos moldes em que está mas nunca violando nem quebrantando a lei orgânica da Assembleia” 

A greve decorre da não comparência por três vezes do ministro das finanças e economia azul Osvaldo Abreu segundo Florêncio Noronha, porta-voz do sindicato dos funcionários parlamentares. 

“Os membros do conselho da administração da assembleia nacional mantiveram-se por três vezes na sala por mais de uma hora, senhor Osvaldo Vaz, ministro das finanças e chefe do governo, não compareceu e nem sequer deu satisfação” 

“Nós vamos revindicar até ao fim se for necessário para que o nosso regime privativo jamais seja quebrantado, porque nos temos algumas restrições que os outros funcionários da administração pública não têm”, indicou Catambe. 

Assembleia Nacional de São Tomé e Príncipe tem cerca de cinquenta funcionários” reclama que os direitos adquiridos não devem retirados. 

Florêncio Noronha, afirma que a o governo propõe corte salarial na ordem de 75 porcento, e existem” funcionários com compromissos bancários filhos a estudarem no País e no estrangeiro.” 

Sindicato dos magistrados e funcionários da Assembleia Nacional, insurgiu contra o estatuto de reajuste salarial na assembleia para discussão e aprovação, o governo e classe acordaram o fim da greve. 

Jorge Bom Jesus, primeiro-ministro e ministro das finanças Osvaldo Vaz, defendem a implementação do reajuste salarial, o projeto lei está a encontrar bloqueio. 

Mas a maioria da classe desfavorecida já apelou ao governo para a sua implementação, com o qual governo promete pagar os retroativos a partir de janeiro 2021. 

Ramusel Graça 

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