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São Tomé, 20 julho (Jornal31) – Dados preliminares da Comissão Eleitoral Nacional (CNE) colocam Carlos Vila Nova e Pósser da Costa na segunda volta das eleições presidenciais, em São Tomé e Príncipe, marcada para 08 de agosto próximo. 

Vila Nova, que concorre pelo maior partido da oposição ADI (Acão Democrática Independente), obteve na primeira volta 32.022 votos, correspondentes a 39,47 porcento, contra 16.829 votos, 20,75 por cento de Pósser Da Costa, apoiado pelo partido no poder, MLSTP (Movimento de Libertação de São Tomé e Príncipe). 

Os resultados preliminares foram anunciados pelo presidente da Comissão Eleitoral Nacional, Fernando Maquengo, depois de se instalar no país uma onda de crispação, por causa do atraso na divulgação dos resultados provisórios. 

O candidato que vai brigar a segunda volta com Carlos Vila Nova elegeu como bandeira da sua campanha “harmonia, paz e estabilidade” 

Na terçeira posição encontra-se Delfim Neves, apoiado pelo partido PCD, com 13 mil 691 votos, correspondente a 16, 88 porcento. 

O presidente da Assembleia Nacional rejeitou os resultados e prometeu a impugnação do ato para a recontagem dos votos, por entender que houve “fraude massiva”, nestas eleições. 

Candidato do PCD (Partido da Convergência Democrática), ele explicou que, durante três meses, a sua candidatura trabalhou até um dia antes da votação “para vencer estas eleições”. 

“Para aquilo que fizemos nada corresponde aos resultados que obtivemos. Exigimos a recontagem total dos votos, para verificar o que está na ata se corresponde ao que está na urna. 

“Nós não vamos aceitar de forma inequívoca estes resultados. Exigimos a recontagem total dos votos. Porque os votos que lá estão são votos de quem trabalha na mesa e não do povo e dos eleitores”, declarou. 

Ramusel Graça