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5 de setembro, foi a data aprovada pela maioria parlamentar, para realização da segunda volta das eleições presidências em São Tomé e Príncipe a serem disputadas por Carlos Vila Nova (ADI) e Pósser da Costa do MLSTP. 29 de agosto data que havia sido apresentada pela Comissão Eleitoral Nacional, foi chumbada no parlamento. 

A nova data das eleições foi aprovada pela maioria parlamentar com os votos do MLSTP (movimento de libertação de São Tomé e Príncipe) e MDFM/PCD-UDD. 

Danilo Santos, líder da bancada dos sociais democratas justificou a escolha de 5 de setembro, alegando questões organizacionais logísticas e operacionais por parte da comissão eleitoral nacional CEN (comissão eleitoral Nacional). 

Segundo este parlamentar a realização da segunda volta das eleições no dia 29 de agosto foi excluída, devido a falta de suporte legal e a sua aplicação na prática. 

ADI (ação democrática independente) que votou contra através do seu líder parlamentar, Abnildo de Oliveira, acusou, a maioria parlamentar desonesta, por não ter cumprido os termos das conversões na ante discussão do projeto na comissão especializada para o efeito. 

Com o anúncio da nova data da ida às urnas em São Tomé e Príncipe, as duas candidaturas preparam-se oito dias de campanha na mobilização dos votos dos indecisos. 

Carlos Vila Nova apoiado pelo ADI e Pósser da Costa, apoiado por MLSTP são os dois concorrentes  

Evaristo Carvalho, Presidente da República deixa o poder no dia 3 de setembro, sendo um dos candidatos irá substitui-lo no poder. 

Tendo sido reprovada a prorrogação do mandato do Presidente da República como pretendia ADI, Delfim Neves, Presidente do parlamento prepara-se para substituir, Evaristo de Carvalho por um período curto no palácio do Povo. 

Mas este não se mostrou disposto em assumir, a presidência por um período transitório, considerando ele que na eventualidade da sua indisponibilidade, o vice presidente e o deputado mais velho poderá o fazer. 

Por Ramusel Graça