Covid-19 dispara em São Tomé e Príncipe, após as eleições presidências

São Tomé 08setembro (Jornal31) – A variante Delta do novo coronavírus esta a atingir, uma alta taxa de transmissibilidade preocupante em São Tomé e Príncipe. O comité de crise sob a liderança do primeiro-ministro são-tomense Jorge Bom Jesus, admitiu submeter o País ao confinamento para estancar o surgimento de novos casos.

Esta terça feira (07.09) o ministério da saúde de São Tomé e Príncipe, confirmou a morte de uma mulher de 78 anos de idade, do distrito de Água Grande, elevando para 38 o número de vítimas mortais, causadas pelo novo coronavírus.

O governo são-tomense reunido no comité de crise decidiu que São Tomé e Príncipe continuará no estado de alerta até 1 outubro.

Mas o governo garante que caso a situação se agrave, esse período poderá vir a ser alterado, e não descarta a possibilidade de submeter o País, outra vez em confinamento.

A reunião do comité de crise determinou, reforço da higienização constantes das mãos com água e sabão, uso correto das máscaras, e restrições de manifestações culturais, discotecas entre outras (…).

Edgar Neves, ministro da saúde sublinhou por outro lado, a necessidade da população continuar a aderir a vacinação contra a Covid-19.

O governante explicou que “grande parte dos pacientes que se encontram internados não estão vacinados”, facto que segundo ele, demonstra o relaxamento da população em relação a doença.

“A vacina não protege totalmente, mas diminui a gravidade da doença, eis a razão de voltarmos a apelar, toda a população dentro do grupo etário estabelecido para esta fase que adiram ao máximo a vacinação”.

Em São Tomé e Príncipe, decorre a campanha de vacinação, com recurso de 37 mil doses de vacina oferecidas por Portugal, indicou o governante.

Desde surgimento da doença, em 2019, contabiliza-se 2mil 709 infeções, dentre as quais 38 mortes.

Esta quarta-feira (8.9) segundo o boletim diário da Covid-19 do Ministério da Saúde, foram registados no País 12 novos casos de infeção.

Duas rondas de campanhas presidências em São Tomé e Príncipe, entre 3 julho que culminou a 5 de setembro corrente e o fluxo de turistas são-tomenses provenientes da diáspora, Angola, Portugal, Reino Unido, Bruxelas, são apontados pelo governo como sendo as principias causas do aumento de casos de Covid-19 no País.

O governo são-tomense, prepara-se agora para instalar- uma unidade para albergar os possíveis pacientes da Sars-Cov2.

No entanto, o País prepara-se para receber 100 mil doses de vacina Sinovax no quadro da cooperação com a República da China Popular.

Ramusel Graça

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