Hospital de Monte Café prepara-se para terçeira vaga da Covid-19 em São Tomé e Príncipe

São-Tomé 17set2021(Jornal31) – São Tomé e Príncipe enfrenta uma terçeira vaga da Covid-19, depois da realização das eleições presidências entre julho e setembro. A capacidade de internamento do único hospital do País está a atingir o limite da sua capacidade. Para descongestionar Ayres de Menezes, hotel Mira Mar, na (capital) numa fase transitória alberga os doentes até que o hospital de Monte Café esteja completamente reabilitado.

“O hospital está a encher o governo vê-se abraços, afirmou, Jorge Bom Jesus, primeiro-ministro são-tomense.

O hospital de Monte Café ruínas, localiza-se na ex-empresa agrícola do mesmo nome, foi abandonado depois de reabilitado no âmbito da cooperação taiwanesa vai estar vocacionado para receber doentes de Covid-19.

Jorge Bom Jesus, acompanhado duma equipa multissectorial da saúde, infra-estruturas e da prematura, deslocou-se ao hospital de Monte Café, para conhecer o nível de investimento a ser feito.

“Nos próximos dias vamos começar os trabalhos de recuperação, indicou Jorge Bom Jesus.

Lamentou o governante o período em que o País atravessa, “tivemos três meses de estabilização da doença.

A realização das eleições presidências em São Tomé e Príncipe, entre julho, agosto e setembro, resultante do ajuntamento da população nas reuniões e comícios, entrada e saída dos emigrantes na disporá provocou aparecimento de novos casos.

No entanto, alertou, por outro lado, Jorge Bom Jesus que a situação atual, se deve à descrença da população em relação a doença alimentada pelas informações falsas nas redes socias.

Desde início da terçeira semana de setembro, observa-.se no arquipélago lusófono de 200 mil habitantes uma subida galopante de número de infetados pela Covid-19.

Esta quinta-feira (16.09), por exemplo foram diagnosticados 91 casos da doença, atingindo cerca de 200 casos em menos de 7 dias.

Desde julho passado, que o sistema nacional de saúde através do laboratório nacional de São Tomé e Príncipe, detetou, a presença da “variante delta” do novo coronavírus no País.

O primeiro-ministro são-tomense ponderá “confinar o País”, mas teme a consequência desta medida gravosa que segundo ele poderá agravar a situação financeira de muitas famílias são-tomenses.

Com início da pandemia em 2019, a vulnerabilidade da família são-tomense aumentou em São Tomé e Príncipe.

Em consequência deste diagnóstico, parceiros como Banco Mundial e Fundo Monetário Internacional, aumentaram as ajudas ao governo para reanimar a economia e apoio social as pessoas vulneráveis.

Contabiliza-se em São Tomé e Príncipe, cerca de 2 mil pessoas infetadas dentre elas 42 mortes.

Ramusel Graça

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