Fundo do Kuwait: “17 milhões de dólares não constrói um hospital”

São Tomé, 25out2021 (Jornal31) – O Estado são-tomense e uma empresa Árabe ACE, sediada no Kuwait, assinaram um acordo (21.10) para concepção, desenho do projeto de reabilitação e modernização do Hospital Ayres de Menezes.

Com 16 milhões de dólares, o governo são-tomense, prepara-se para resolver uma parte do problema da saúde.

A promessa dum hospital novo e moderno que ao longo dos últimos anos foi publicitada pelo décimo sexto governo constitucional e o executivo liderado por Jorge Bom Jesus, caiu por terra.

Tomás Vera Cruz, diretor do comité de gestão do fundo do Kuwait, indicou que Ayres de Menezes será “futuro hospital reabilitado”

Hospital Ayres de Menezes, maior centro hospitalar de São Tomé

AEC, sediada no Kuwait, fechou um acordo estimado em 800 mil euros, para conceber e desenhar o projeto de reabilitação e modernização do hospital Ayres de Menezes que data da era colonial.

O fundo Kuwait para o Desenvolvimento encontra-se disponível desde dezembro de 2017, altura que o acordo do empréstimo foi assinado e ratificado pelo então Presidente da Republica, Evaristo Carvalho.

Em declarações a imprensa no final da assinatura do acordo Tomás Vera Cruz, diretor para comité de gestão do fundo do kuwait, explicou que” o dinheiro disponível não permite a construção de raiz de um novo hospital e equipado”.

“É ilusório pensar-se que com 17 milhões de dólares constrói-se um hospital novo. Um hospital com 120 cama devidamente equipada custa para cima de 60 milhões de dólares”. Afirmou Tomás Vera Cruz.

Segundo ele “ o que nós estamos a fazer é a reabilitação daquele hospital. Aproveitar as infraestruturas que existem criar novas e melhor a funcionalidade”

Assinatura do acordo entre governo são-tomense e a empresa árabe AEC

Tomás Vera Cruz, indicou por outro lado, que HAM(hospital Ayres de Menezes), não se adequa, as exigências atuais.

Ressaltou ainda que é “importante que a direção do hospital Ayres de Menezes saiba” descrever que hospital precisa, Vera Cruz, insistiu que este processo será fundamental para o efeito.

Hospital Ayres de Menezes comporta vários serviços

“Não vamos ter nenhum Ayres de Menezes, padronizado ao nível da região africana vamos ter um Ayres de Menezes reabilitado, sublinhou, Vera Cruz, enfatizando que os “recursos são insuficientes”.

16 milhões de dólares é valor  disponível, uma parte do dinheiro foi gasto em estudo de viabilidade e consultoria.

O diretor do fundo Kuwait, adiantou que, HAM é apenas uma parte do serviço de saúde, deve no seu entender estar vocacionado para serviços mais avançados e espacializados, por forma acrescentou de descongestiona-lo.

Por Ramusel Graça

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