Restabelecida a ligação entre Java, Santa Adelaide e Roça Nova, no interior de Mé Zochi

São Tomé, 29 Janeiro2022-(Jornal31)–A circulação de pessoas e bens foi retomada este sábado entre Roça Java, Santa Adelaide, e Roça Nova, faltando apenas a ligação a Bombaim, aonde ainda decorrem os trabalhos de desobstrução da derrocada, que bloqueou as quatro comunidades por causa das chuvas de 28 e 29 de dezembro passado.
A informação foi avançada pelo responsável da empresa JAA (José António Alves), que está a executar as obras.
Foi reaberta a circulação entre Santa Adelaide, Java e Roça Nova, faltando apenas a conclusão do troço que liga Bombaim e interliga as outras restantes comunidades do distrito de Mé Zochi.

Derrocada bloqueia 120 metros de pista rural que dá acesso a Bombaim
Tal facto só foi possível no decorrer do quinto dia de trabalho, envolvendo várias máquinas e operários, segundo José António Alves, ele próprio responsável máximo da JAA.
Em quatro dias de trabalho foram reabertos 120 metros de pista rural e igualmente foram eliminados todos os obstáculos que representavam perigo e que poderiam originar novas derrocadas naquele troço.
“É uma obra grande que merece todo o cuidado, a terra está frágil, e podemos ser surpreendidos com novas derrocadas” disse o maquinista Casimiro Barros.

Cerca de três derrocadas foram registadas ao longo da via de acesso à roça Bombaim, resultantes das fortes chuvas que se fizeram sentir no País entre os dias 28 e 29 de dezembro passado.
Recorde-se que a derrocada paralisou a atividade económica nas quatro respetivas comunidades agrícolas de São Tomé, produtoras de produtos agrícolas, nomeadamente matabala, banana, fruta pão, entre outros.
Armindo Fernandes, extraidor do vinho da palma, agradece o gesto humanitário do governo” de lhes ter ofertado uma cesta básica, reconhece a generosidade do executivo de Jorge Bom Jesus, mas entende que é insuficiente para garantir a sobrevivência de vários chefes de família.”

O documento foi entregue no início desta semana aos parceiros de desenvolvimento nomeadamente, Banco Mundial, Fundo Monetário Internacional, Banco Africano de Desenvolvimento e Programa das Nações Unidas para o desenvolvimento.
33 milhões de euros, é quanto vai custar a recuperação dos estragos causados pela tempestade de 28 e 29 de dezembro passado em São Tomé e Príncipe, que destruiu pontes estradas, casas, afetou o comércio, agricultura e vitimou duas pessoas.
Segundo o Ministro das Finanças e Economia Azul, o governo prevê o mais tardar arrancar com as obras no próximo mês de março.
Por Ramusel Graça
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