Guerra Comercial entre CST e a Unitel STP a beira da Justiça

São Tomé (Jornal31) -O sindicato dos Correios e Telecomunicações ameaçou levar a AGER (autoridade Geral de Regulação), pelo facto desta autoridade ter favorecido a Unitel a promover um novo produto impedido a CST, de o fazer num período de seis meses. 

Parece não ter fim a polemica instalada entre CST e a AGER devido, a suspensão do Moche (serviço oferece ligações através dados e voz). 

A decisão da AGER (autoridade geral de regulação), de não autorizar, a companhia são-tomense de telecomunicações em lançar e melhorar o seu novo produto num período de seis meses é considerada de ilegal “e não tem amparo nas leis vigentes no País, e pelo contrario, viola legítimos direitos e interesses da CST(companhia são-tomense de telecomunicações e dos cidadãos são-tomenses), defende a Sincotel sindicato dos trabalhadores dos Correios e das Telecomunicações. 

Desde do lançamento do moche em 2014, que os utilizadores pagam pelo (serviço de dados e voz) 160 dobras, mais a partir de 2 novembro próximo os clientes terão de pagar mais sessenta dobras. 

O aumento dos preços é classificado pela sincotel como sendo” absolutamente contraria á necessidade de assegurar a sustentabilidade do sector.” 

Manuel Teles Neto, presidente da Sincotel antevê que face ao contexto da crise económica mundial agravada pela pandemia da Covid-19, associada “a determinação ditatorial e arbitraria da AGER, a aderir ao produto da outra operadora que oferece melhor vantagem. 

O sindicato acusa a AGER de paternalismo em defesa da Unitel, e alerta para prevenir para queda de receitas para os cofres do Estado, sendo que o País detém 49 porcento na CST. 

Recorde-se que em seis anos, o serviço de Moche acumulou, 160 mil clientes e receitas. O volume de negócios da companhia são-tomense de telecomunicações estava a sufocar a UNITELSTP diz AGER, mas o sindicato dos trabalhadores da CST descorda. 

A sincotel inconformada com o AGER considera a medida desajustada, e acredita que ela poderá ter impacto negativo na economia e preveem que mesma poderá afetar a massa salarial dos funcionários da empresa. 

O sindicato assumiu o protagonismo e ameaça levar o assunto a justiça posionamento defendido no encontro com o presidente da assembleia nacional. 

Estamos a preparar, um recurso para travar esta decisão no Ministério Publico avisou, Teles Neto, desapontado com a medida da AGER. 

Tal como Moche a AGER restringiu o Maxibmi da Unitel STP, a luta entre a empresa detida pelo OI operadora brasileira, e a Unitel STP, investimento angolano parece não ter fim. 

Ramusel Graça 

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